O serviço de Cirurgia Cardiovascular no Hospital Nossa
Senhora da Conceição foi inaugurado em 07/12/73, pelo
prof. Adilb Domingos Jatene, antes houve Cirurgia
Cardiovascular nos hospitais Cristo Redentor e Fêmina.
Desde então, ininterruptamente, vem dando atendimentos
aos pacientes que procuram o hospital, oriundos da
camada mais carente da cidade, periferia, de todo o
interior do Estado, bem como do sul e do oeste de Santa
Catarina. Período: 4 anos de duração
A – Unidade de Internação – junto ao
Serviço de Cardiologia, dispondo de 43 leitos, aos
pares em quartos com banheiro. B – Centro Cirúrgico – o Serviço de
Cirurgia Cardiovascular conta com duas amplas salas
cirúrgicas conjugadas, mas que podem ser isoladas,
cada uma realizando cirurgia cardíaca,
simultaneamente. C – Sala de recuperação de pós-operatório imediato – Está dentro da área de UTI do Hospital para pacientes submetidos a cirurgias maiores. D – Sala de recuperação intermediária – Localizada dentro da área de UTI do hospital. E – Ambulatório – consultório médico para avaliação pré e pós-operatório dos pacientes do serviço. F – Sala de reuniões – o serviço compartilha sala com a Hemodinâmica, onde são analisados os filmes e discutidos os casos de candidatos à cirurgia, bem como as indicações de endopróteses.
A – Do Serviço de Cirurgia Cardiovascular: B – Do Hospital – corpo clínico comprometido com o Programa de Residência Médica, especialmente áreas anexas e de apoio como UTI clínica, Unidade Cuidados Coronária, Eletrocardiografia, Ergometria, Medicina Nuclear, Anatomia Patológica, Hemodinâmica e Ecocardiografia. C – Anestesistas especialmente contratados para atendimento do Serviço de Cirurgia Cardiovascular D - Corpo de plantonistas pós-operatórios e rotineiros. E – Técnicos em perfusão (circulação extra-corpórea) OBJETIVOS ESPECÍFICOS: B – Treinamento na aplicação da
metodologia científica, no trato das atividades da
especialidade. DEFINIÇÃO DE CONTEÚDOS: A – Temas Essenciais: 01. Avaliação da doença cardíaca. B – Área de Habilidade: 1. Capacitação para realizar anamnese, exame clínico com eficiência, diagnosticar com precisão situações urgentes e usar de apoio dos meios diagnósticos. 2. Condições de preparo pré-operatório e seguimento pós-operatório. 3. Conhecimento do material cirúrgico, do material para circulação extra-corpórea, balão intra-aórtico. 4. Condições técnicas para realizar cirurgias rotineiras da especialidade. 5. Treinamento de interpretação do exame, usados rotineiramente para estabelecer o diagnóstico da patologia Cirúrgica Cardiovascular: ECG, Ergometria, Raio X, Ecocardiografia, Estudo Hemodinâmico, Coronariografia, Tomografia, Medicina Nuclear e Ressonância Magnética. ESTRATÉGIA DE ENSINO TEÓRICO: O exercício teórico ocupará 20% das atividades do R1. A – Reunião semanal: Reunião em conjunto com os cardiologistas, hemodinamicistas e os cirurgiões cardiovasculares dos casos com indicação cirúrgica a serem operados na semana. Ocorrem às quartas-feiras, das 10h30min às 12h30min. B – Reunião para revisão de técnicas cirúrgicas: Será realizada semanalmente, às sextas-feiras, das 10h às 12h, coordenada por um dos membros do serviço. C – Reunião de estudos: Revisão das principais revistas da especialidade, comentários sobre capítulos de livros, orientação para elaboração de trabalhos científicos. D – “Round diário”: Pela manhã, às 8h30min, revisão dos pacientes internados em preparo para cirurgia. E – Revisão pós-operatória: Ás 9h30min, revisão dos pacientes operados, orientação e conduta terapêutica, com um dos membros do serviço.
O ensino prático ocupará 80% do tempo de atividade do R1, R2, R3 e R4. A – Na unidade de internação: Preparo pré-operatório dos pacientes. Orientação aos estagiários, abrangendo 30% da carga horária anual. B – No ambulatório: Ocupará 15% das atividades do R1, R2, R3 e R4. seleção de casos cirúrgicos e encaminhamento dos mesmos para cirurgia. Acompanhamento dos pacientes em pós-operatório. C – Na sala de recuperação: Acompanhamento do pós-operatório imediato, e da avaliação pós-operatória até a alta desta unidade para enfermaria. Plantão semanal noturno no pós-operatório imediato. D – No centro cirúrgico: Ocupará 40% das
atividades do R1, R2, R3 e R4. Os R1 serão treinados
na instrumentação cirúrgica, montagem da máquina de
circulação extra-corpórea e 2° auxílio dos cirurgiões
cardiovasculares. Farão o 1° auxílio dos implantes de
marca-passo. E – Pronto-Socorro (Emergência): Ocupará 10% do tempo dos R1, R2, R3 e R4. Será no próprio Pronto-Socorro do Hospital que tem uma demanda muito grande de pacientes.
CARDIODOLGIA CIRCULAÇÃO EXTRA-CORPÓREA TERAPIA INTENSIVA CIRURGIA EXPERIMENTAL CIRURGIA VASCULAR PERIFÉRICA (Com permanência de 30 dias, em meio turno em cada estágio). NOTA: Ressaltamos como estágio obrigatório a Anatomia Patológica, no qual será dado destaque ao manuseio das peças do Serviço – para melhor compreensão da anatomia cirúrgica.
1- Pré-requisito: Ter completado 2 anos
em serviço de Residência Médica em Cirurgia Geral, em
Serviço estruturado e credenciado pela CNRM.
A avaliação será embasada nos seguintes
critérios: |